sábado, 19 de maio de 2012

Reggae boy

Roy Hibbert quis ser jamaicano, mas só por um tempo
Se eu soubesse que, dois anos atrás, não teria jogado pelo Team Jamaica, mas quem poderia imaginar que Dwight Howard e LaMarcus Aldridge estariam lesionados sendo da minha posição?
Roy Hibbert
Assim... não é meio que uma palhaçada o comentário do gigantão do Indiana Pacers? Ah, quem poderia imaginar, né? Não teria feito essa bobagem de ter jogado pela Jamaica, né? Mesmo que já tivesse defendido os EUA num selecionado que naufragou no Pan do Rio em 2007. (Quem lembra? Eric Maynor, DJ White, Wayne Ellington foram os outros nomes de NBA que vieram jogar por aqui quando universitários).

O cunhado do sobrinho de um tio casado com alguém de nacionalidade X pode manifestar interesse em jogar um torneio de verão no Caribe, e fica tudo bem, galera. Que compromisso, que motivação, que envolvimento com o país? Não importa, como o caso de Bo McCalebb deixa bem claro.

Ou o namoro entre JaVale McGee e as Filipinas, por exemplo. Como? Isso aí. As Filipinas já têm um pivô norte-americano, Marcus Douthit, de 32 anos, que chegou a ser draftado pelo Lakers junto de Sasha Vujacic, mas fez carreira fora da NBA. Agora querem outro, e só porque o JaValator se destacou em um jogo de exibição (leia de novo: jogo de exibição) no país asiático durante o loucaute – ele fez planking em quadra, deu suas enterradas absurdas, e... Oras, que seja filipino, então.

É nessa direção que aponta o basquete de seleções hoje com o Laissez faire, laissez passer da Fiba nas últimas décadas.

A Espanha contrata o Ibaka. A gente contrata o Larry, como revelou a Hortência. E rumbora nesse determinismo: “pois as coisas são assim”. Se ao menos o Hibbert soubesse...

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