sábado, 23 de junho de 2012

Mais três nomes: tentando decifrar Magnano

Para onde estaria olhando o nosso treinador?

Bom, havíamos chutado certo aqui, ontem, as convocações de Benite e Augusto – e, acham, não era tão difícil assim Pela idade da dupla, pelo fato de terem disputado a Copa América em Mar del Plata e por jogarem relativamente bem no Sul-Americano. Explicando o relativamente: o nível da competição era baixo, e não é que eles tenham arrebentado.

Agora, não contava com a inclusão de Nezinho. Há diversas explicações para isso. Aqui estão cenários cogitados (mera especulação mesmo) e notas que circulam no QG 21:

- Ao chamar o armador de Brasília, outro remanescente de Mar del Plata, o argentino praticamente reúne em São Paulo todos os atletas responsáveis, ou não, pela conquista da vaga olímpica. Estão fora: Hettsheimeir, em recuperação de cirurgia no joelho, e Rafael Luz, que esteve no Sul-Americano, mas teve sua preparação para a competição totalmente atrapalhada por uma lesão no tornozelo sofrida durante os amistosos. 

- Com 15 jogadores, Magnano tem em mãos agora três times para rodar em seus treinos e coletivos, notoriamente exigentes e desgastantes.

- Promovendo três atletas do Sul-Americano, ele confirma sua promessa de "que nada estaria garantido" e blablabla.

- Ou, de repente, Magnano realmente gosta de Nezinho. Afinal, ele participou das campanhas do Mundial, do Pré-Olímpico e ainda foi para o México guiar a seleção pan-americana. 

- Teria o técnico, então, convocado o jogador para colocar pressão em Raulzinho e Larry? Talvez uma coisa não tenha necessariamente a ver com a outra: o técnico tanto pode estar mandando um recado velado a seus armadores (leia-se Raulzinho e Larry), supostamente insatisfeito com o que viu nos treinos até agora, como pode simplesmente estar apenas premiando Nezinho pelos serviços prestados. 

- As médias de Nezinho no Sul-Americano: 10,2 pontos, 4 assistências, 2,8 roubos de bola e 1,8 erro. São números medíocres e, no caso, conta ainda mais a desorganização do time em quadra do que a produção. Os adversários foram, em ordem crescente de força, Bolívia (não conta), Paraguai, Uruguai (duas vezes) e Venezuela. De qualquer forma, não podemos esquecer o fato de que Nezinho se integrou ao grupo de Gustavo de Conti em cima da hora, devido a sua participação no NBB.

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