terça-feira, 5 de junho de 2012

Primo pobre

Antes de contratar CP3, Olshey foi ator em seriados norte-americanos. Mesmo


Quando se acreditava que a maré havia virado, que o time estava pronto, mesmo, para realmente deixar o Lakers para trás, na quadra, em L.A., Donald Sterling faz questão de lembrar a todos de quem e de que clube, por conseqüência, estamos falando. É o Clippers, galera.

Depois de alcançar a semifinal do Oeste pela primeira vez em séculos (seis anos, ok, mas, como é o Clippers, valem todas as licenças poéticas), o time pode renovar com Blake Griffin desde já e começar a estudar o mercado bem para ver como reforçar seu elenco e partir com tudo para 2012-2013

Isto é, se eles tivessem alguém pronto para tomar esse tipo de decisão.

Inacreditavelmente, Sterling deixou que o Portland Trail Blazers contratasse seu gerente geral Neil Olshey, o homem que conseguiu a contratação milagrosa de Chris Paul, numa transação de certa forma humilhante para o Lakers, se arriscou e convenceu Chauncey Billups a ficar e que pagou mais de U$ 10 milhões por ano em DeAndre Jordan (ooops, xapralá).

A franquia decidiu novamente adotar suas práticas muquiranas. Subestimou o valor de mercado do cartola, num mês em que o Orlando Magic também caça um executivo, fez apenas um acordo verbal que não chegou a convencer o ex-empregado e viu o bilionário Paul Allen, o ególatra dono do Blazers, bater o martelo no fim de semana.

Desta forma, terminando um ano promissor, o Clippers arranjou um jeito de perder seu gerente geral esperto ao mesmo tempo em que segurou no time o contestado Vinny Del Negro, alguém que toda a NBA imaginava que estaria desempregado hoje, dada sua inabilidade para extrair mais de um elenco muito talentoso (a despeito das lesões de última hora nos playoffs).

E pensar que o Kobe um dia considerou seriamente jogar de vermelho em Los Angeles – ou que a franquia tenha acredito de verdade que isso ia acontecer...

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